Introdução alimentar e suas diferentes formas: uma revisão de literatura

Resumo

Atualmente existem inúmeras discussões sobre a introdução alimentar. No Brasil, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, que ela se inicie a partir dos seis meses de idade cronológica a termo e a partir dos seis meses de idade corrigida (em caso de prematuridade). Nessa fase a criança deve apresentar sinais de prontidão, como conseguir sentar-se sem apoio, sustentar o crânio e já ser capaz de realizar movimentos de mastigação. Neste estudo objetivou-se identificar o momento ideal para ser iniciada a introdução alimentar em crianças menores de dois anos, além de buscar os benefícios e malefícios da mesma sobre a rotina alimentar criada a partir da introdução. Realizou-se uma revisão de literatura na qual foram selecionados artigos científicos, guias e caderneta da criança, publicados entre 2017 e 2023. Os resultados da pesquisa sugerem que a introdução comece com frutas e uma refeição principal a depender da escolha dos pais, destacando a necessidade de um prato completo com leguminosas, hortaliças, legumes, verduras, cereais ou tubérculos e proteína animal. Vale ainda ressaltar sobre alimentos que são contraindicados nessa época de vida, como sucos, chás, refrigerantes, sal, açúcar, alimentos industrializados. Atualmente existem vários métodos para a introdução alimentar, mas ainda assim, nenhum é comprovado como sendo o melhor, uma vez que irá depender das condições socioeconômicas, rotina familiar, região onde habita, preferência da própria criança. É indispensável que essa fase seja regada de muito amor e cuidado com a criança.