DEMANDA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.18406/2359-1269v6n12019240Palabras clave:
Enfermagem, Urgência, Emergência, Protocolo de Manchester.Resumen
Os serviços de emergência representam parcela importante da porta de entrada ao sistema público de saúde, pois, parte da população busca essas unidades para resolução de problemas de menor complexidade, ocasionando superlotação nesses serviços. Os estudos e pesquisas quanto ao atendimento do paciente de urgência e emergência tem crescido atualmente em vistas a melhorar tanto a qualidade quanto a eficiência. Essa realidade está presente no cenário internacional e nacional. Nesse sentido, protocolos de atendimento e assim como investigações e analises quanto a qualidade e segurança do paciente são a cada dia melhorados a partir da proposição de metodologias, técnicas e tecnologias, assim como o aprimoramento da formação e de competências dos profissionais da saúde. Este trabalho tem por objetivo investigar o número de atendimentos de urgência e emergência em uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA a partir da classificação de risco realizada através do Protocolo de Manchester. Com a finalidade de investigar quais as demandas de urgência e emergência recebidas nesta Unidade. Esta pesquisa se justifica na contribuição social e profissional da assistência, considerando a importância da criação de mecanismos de atendimentos mais eficientes e rápidos. Através de um estudo documental retrospectivo, com caráter descritivo-quantitativo, a pesquisa aplicada considerou dados de atendimento realizados no ano de 2017. Esse estudo evidenciou que do total de casos atendidos, 75% são utilizados por casos de pouca urgência ou não urgência. E que somente 25% dos atendimentos são realmente de urgência, muita urgência e emergência. Os autores citados na discussão dos resultados corroboram que o atendimento de não prioridade e menor complexidade das unidades de urgência e emergência provoca superlotação e atraso tanto na triagem como no atendimento, o que gera um ciclo de problemas, como, daqueles que realmente precisam das vagas de emergência e urgência, como as citadas desistências, entre outras. Constata-se com esse resultado a necessidade de orientar a população acerca dos diversos serviços de atendimento de saúde, ou seja, educação em saúde.
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