EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO

Autores

  • Ana Souza Magri Instituto Federal de Minas Gerais Campos Passos

DOI:

https://doi.org/10.18406/2359-1269v6n12019256

Palavras-chave:

Oncologia

Resumo

O conhecimento e a prática em emergências oncológicas viabilizam o controle imediato das alterações neoplásicas e contribuem para a estabilização do organismo, dentro dos limites impostos pela doença, a assistência de enfermagem nas emergências oncológicas requer do enfermeiro conhecimento e habilidades para reconhecer precocemente os sinais e sintomas, e tomar decisão diante de tal situação, pois é ele quem antecipa os cuidados, aplicando corretamente as medidas e intervenções adequadas o que contribui para melhor sobrevida do paciente evitando, assim, o risco iminente de morte Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento acerca das principais emergências oncológicas em enfermeiros de um Hospital Filantrópico do Interior do Estado de Minas Gerais. O estudo foi realizado com 21 enfermeiros que atuam prestando atendimento ao paciente oncológico neste hospital. A coleta de dados foi realizada mediante entrevista dirigida previamente agendada, pelos pesquisadores, nas unidades de internação em estudo, com os enfermeiros em seus turnos de trabalho, conforme disponibilidade para responder ao questionário, em local reservado, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva conforme a variável estudada. A porcentagem média de acertos, no teste aplicado, para os enfermeiros investigados (34,7%) mostrou déficit de conhecimento relacionado ao tema. Cabe ressaltar um conhecimento maior evidenciado na neutropenia febril (59,5%) e no derrame pericárdio/ tamponamento cardíaco (42,8%), e menor no que diz respeito à obstrução das vias aéreas (17,9%) e síndrome da lise tumoral (19,1%). Ainda, dos quatro itens abordados para cada emergência oncológica investigada, a maior média de acertos foi na assistência de enfermagem (31,2%), em contrapartida a menor foi no tratamento (22,5%). Os resultados obtidos neste estudo podem levar pontos de reflexão e auxiliar a identificar quais as deficiências no conhecimento dos enfermeiros e nortear, no contexto estudado, o planejamento de estratégias de capacitação constante dos profissionais envolvidos, com o objetivo de obter melhores condutas e métodos para a prevenção e cuidados das urgências e/ou emergências oncológicas.

Biografia do Autor

Ana Souza Magri, Instituto Federal de Minas Gerais Campos Passos

O conhecimento e a prática em emergências oncológicas viabilizam o controle imediato das alterações neoplásicas e contribuem para a estabilização do organismo, dentro dos limites impostos pela doença, a assistência de enfermagem nas emergências oncológicas requer do enfermeiro conhecimento e habilidades para reconhecer precocemente os sinais e sintomas, e tomar decisão diante de tal situação, pois é ele quem antecipa os cuidados, aplicando corretamente as medidas e intervenções adequadas o que contribui para melhor sobrevida do paciente evitando, assim, o risco iminente de morte Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento acerca das principais emergências oncológicas em enfermeiros de um Hospital Filantrópico do Interior do Estado de Minas Gerais. O estudo foi realizado com 21 enfermeiros que atuam prestando atendimento ao paciente oncológico neste hospital. A coleta de dados foi realizada mediante entrevista dirigida previamente agendada, pelos pesquisadores, nas unidades de internação em estudo, com os enfermeiros em seus turnos de trabalho, conforme disponibilidade para responder ao questionário, em local reservado, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva conforme a variável estudada. A porcentagem média de acertos, no teste aplicado, para os enfermeiros investigados (34,7%) mostrou déficit de conhecimento relacionado ao tema. Cabe ressaltar um conhecimento maior evidenciado na neutropenia febril (59,5%) e no derrame pericárdio/ tamponamento cardíaco (42,8%), e menor no que diz respeito à obstrução das vias aéreas (17,9%) e síndrome da lise tumoral (19,1%). Ainda, dos quatro itens abordados para cada emergência oncológica investigada, a maior média de acertos foi na assistência de enfermagem (31,2%), em contrapartida a menor foi no tratamento (22,5%). Os resultados obtidos neste estudo podem levar pontos de reflexão e auxiliar a identificar quais as deficiências no conhecimento dos enfermeiros e nortear, no contexto estudado, o planejamento de estratégias de capacitação constante dos profissionais envolvidos, com o objetivo de obter melhores condutas e métodos para a prevenção e cuidados das urgências e/ou emergências oncológicas. 

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Publicado

2020-03-04

Como Citar

MAGRI, A. S. EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO. Revista Eixos Tech, [S. l.], v. 6, n. 1, 2020. DOI: 10.18406/2359-1269v6n12019256. Disponível em: https://eixostech.pas.ifsuldeminas.edu.br/index.php/eixostech/article/view/256. Acesso em: 29 abr. 2024.