DEMANDA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE DE MINAS GERAIS

Autores

  • Marilene Elvira de Faria Oliveira Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG, Campos de Passos. IF Sul de Minas - Campus Passos.
  • Maria Inês Lemos Coelho Ribeiro UEMG
  • Amanda Domingos Ferreira Colégio Presbiteriano de Piumhi. Piumhi/MG.
  • Aline Teixeira Silva UEMG
  • Letícia Aparecida Rodrigues IF SUL DE MINAS

DOI:

https://doi.org/10.18406/2359-1269v6n12019240

Palavras-chave:

Enfermagem, Urgência, Emergência, Protocolo de Manchester.

Resumo

Os serviços de emergência representam parcela importante da porta de entrada ao sistema público de saúde, pois, parte da população busca essas unidades para resolução de problemas de menor complexidade, ocasionando superlotação nesses serviços. Os estudos e pesquisas quanto ao atendimento do paciente de urgência e emergência tem crescido atualmente em vistas a melhorar tanto a qualidade quanto a eficiência. Essa realidade está presente no cenário internacional e nacional. Nesse sentido, protocolos de atendimento e assim como investigações e analises quanto a qualidade e segurança do paciente são a cada dia melhorados a partir da proposição de metodologias, técnicas e tecnologias, assim como o aprimoramento da formação e de competências dos profissionais da saúde. Este trabalho tem por objetivo investigar o número de atendimentos de urgência e emergência em uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA a partir da classificação de risco realizada através do Protocolo de Manchester. Com a finalidade de investigar quais as demandas de urgência e emergência recebidas nesta Unidade. Esta pesquisa se justifica na contribuição social e profissional da assistência, considerando a importância da criação de mecanismos de atendimentos mais eficientes e rápidos. Através de um estudo documental retrospectivo, com caráter descritivo-quantitativo, a pesquisa aplicada considerou dados de atendimento realizados no ano de 2017. Esse estudo evidenciou que do total de casos atendidos, 75% são utilizados por casos de pouca urgência ou não urgência. E que somente 25% dos atendimentos são realmente de urgência, muita urgência e emergência. Os autores citados na discussão dos resultados corroboram que o atendimento de não prioridade e menor complexidade das unidades de urgência e emergência provoca superlotação e atraso tanto na triagem como no atendimento, o que gera um ciclo de problemas, como, daqueles que realmente precisam das vagas de emergência e urgência, como as citadas desistências, entre outras. Constata-se com esse resultado a necessidade de orientar a população acerca dos diversos serviços de atendimento de saúde, ou seja, educação em saúde.

Biografia do Autor

Marilene Elvira de Faria Oliveira, Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG, Campos de Passos. IF Sul de Minas - Campus Passos.

 Docente da UEMG - Campus Passos. Colégio Presbiteriano de Piumhi/MGEnfermeira Intervencionista do SAMU/192 Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo – Campus Ribeirão Preto. Ribeirão Preto/SP.  Enfermeira Especialista em Gestão Hospitalar, Saúde da Família e Capacitação Pedagógica na área de Enfermagem; Enfermagem do Trabalho. Gestão Pública Municipal; GRAS; GPOS e Micropolítica da Gestão e Trabalho em Saúde

Maria Inês Lemos Coelho Ribeiro, UEMG

Professor Doutor. Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus de Passos. Passos/MG.

Amanda Domingos Ferreira, Colégio Presbiteriano de Piumhi. Piumhi/MG.

Especialista em Enfermagem Oncológica. Docente e Coordenadora do Curso Técnico de Enfermagem do Colégio Presbiteriano de Piumhi. Piumhi/MG.

Aline Teixeira Silva, UEMG

Professor Mestre e Doutoranda. Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus de Passos. Passos/MG.

Letícia Aparecida Rodrigues, IF SUL DE MINAS

Discente do Curso de Pós-Graduação de Enfermagem em Urgência e Emergência. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Passos. Passos/MG.

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Publicado

2020-03-04

Como Citar

OLIVEIRA, M. E. de F.; RIBEIRO, M. I. L. C.; FERREIRA, A. D.; SILVA, A. T.; RODRIGUES, L. A. DEMANDA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE DE MINAS GERAIS. Revista Eixos Tech, [S. l.], v. 6, n. 1, 2020. DOI: 10.18406/2359-1269v6n12019240. Disponível em: https://eixostech.pas.ifsuldeminas.edu.br/index.php/eixostech/article/view/240. Acesso em: 28 abr. 2024.