MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Autores

  • Marina Vieira UEMG http://orcid.org/0000-0002-1825-0097
  • Larissa Resende Lobato UEMG
  • Jefferson Felipe Barbosa Felix UEMG
  • Camila Belfort Piantino UEMG

DOI:

https://doi.org/10.18406/2359-1269v5n12018138

Palavras-chave:

Envelhecimento, Idosos Institucionalizados, Educação em Saúde, Qualidade de Vida.

Resumo

O envelhecimento da população é uma realidade constatada em várias nações não sendo surpreendente que ele venha se colocando como um desafio também no Brasil. Neste contexto, nota-se que idosos institucionalizados apresentam um perfil diferenciado, grande nível de sedentarismo, carência afetiva, perda de autonomia causada por incapacidades físicas e mentais. Estes fatores contribuem para a grande prevalência de limitações físicas e co-morbidades refletindo na independência e autonomia. Diante deste cenário objetivou-se ofertar atividades de educação em saúde; desenvolver ações lúdicas em prol da melhoria da qualidade de vida de idosos residentes em uma instituição de longa permanência. O projeto encontra-se em desenvolvimento e até o momento, foi possível desenvolver dinâmicas, oficinas de pintura, desenho, culinária, jogos como bingo e atividades que estimulassem a desenvoltura corporal com música. Estas atividades são realizadas as segundas e terças-feiras com participação média de 7 á 10 idosos. Ressalta-se o número reduzido de participantes, diante de 111 idosos institucionalizados, o que pode estar atrelado ao comodismo e a falta de interesse. Além disso, nota-se algumas dificuldades como incapacidade de raciocínio, entendimento e manipulação de dois objetos ao mesmo tempo entre os participantes. Entretanto, as ações têm permitido com que os idosos interajam com o ambiente, dentro dos limites de suas potencialidades, o que poderá contribuir para eficácia pessoal e que se sintam envolvidos, condições que têm efeitos positivos sobre sua adaptação global.

 

Referências

BARRIOS, M.J; FERNANDES, A.A.A promoção do envelhecimento ativo ao nível local: análise de programas de intervenção autárquica. Rev. Port. Sau. Pub, Lisboa, v. 32, n. 2, p. 188-196, dez. 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de produção e uso de materiais educativos. Brasília: Coordenação Nacional de DST/AIDS, 1998.

BRASIL. Presidência da República, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 8.842 de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre Política Nacional do Idoso [Internet]. 1994 [cited 2016 May 26]. Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8842.htm.

COSTA, F.S;SILVA, J.L.L; DINIZ, M.I.G.D.A IMPORTÂNCIA DA INTERFACE EDUCAÇÃOSAÚDE NO AMBIENTE ESCOLAR COMO PRÁTICA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE. Informe-se em promoção da saúde, v.4, n.2. p.30-33, 2008.

KÜCHEMANN, Berlindes Astrid. ENVELHECIMENTO POPULACIONAL, CUIDADO E CIDADANIA: VELHOS DILEMAS E NOVOS DESAFIOS. Revista Sociedade e Estado: Revista Sociedade e Estado, v. 27, n. 1, 07 abr. 2012.

NERI, A. L. Envelhecer num país de jovens. 1o ed. Campinas: Ed. Unicamp, 1991, p.178.

OLIVEIRA, R.C.S. Terceira idade: do repensar dos limites aos sonhos possíveis. São Paulo, Paulinas, 1999, pp. 17 e 129.

RODRIGUES R.A.P, KUSUMOTA, L; MARQUES, S; FABRÍCIO, S.C.C; CRUZ, IR; Lange, C. Política nacional de atenção ao idoso e a contribuição da enfermagem. Textocontexto-enferm [Internet].2007 [cited 2016 May 26]; v. 16, n.3, p.536-545.Disponível em:<http://www.redalyc.org/pdf/714/71416321.pdf>.

OLIVEIRA, H.M; GONÇALVES, M.J.F. Educação em saúde: uma experiência transformadora. Revista Brasileira de Enfermagem, p. 761 – 763, 2004.Disponível em: www.scielo.br/. Acesso em: 20 set 2015.

PEREIRA, L.S.M; VALADARES, N.C; PEREIRA, E.F.S. Programa de Melhoria da Qualidade de Vida dos Idosos Institucionalizados. IN: Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, 2º, 2004. Belo Horizonte. Anais.2004.p. 1-8.

Downloads

Publicado

2018-08-09

Como Citar

VIEIRA, M.; LOBATO, L. R.; FELIX, J. F. B.; PIANTINO, C. B. MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. Revista Eixos Tech, [S. l.], v. 5, n. 1, 2018. DOI: 10.18406/2359-1269v5n12018138. Disponível em: https://eixostech.pas.ifsuldeminas.edu.br/index.php/eixostech/article/view/138. Acesso em: 5 maio. 2024.