Dificuldades dos Enfermeiros na Implantação do Protocolo de Acolhimento no Serviço de Urgência e Emergência

Autores

  • Iácara Santos Barbosa Olivera UEMG- Passos-MG Libertas Faculdade Integradas http://orcid.org/0000-0002-5004-6432
  • Luciana Aparecida Duarte
  • Nariman de Felicio Bortucan Lenza
  • Vilma Elenice Contatto Rossi
  • Beatriz Dutra Brazão Lelis

DOI:

https://doi.org/10.18406/2359-1269v5n12018125

Palavras-chave:

Enfermagem, Acolhimento, Serviço de Urgência e Emergência

Resumo

Introdução: A saúde brasileira encontra-se em um cenário que necessita de mudanças efetivas, onde a população procura atendimento e tratamento de suas doenças nos serviços de saúde que fornecem um atendimento mais acessível, rápido e resolutivo. As unidades de urgência e emergência constituem um dos serviços importante e essencial, pois presta atendimento eficaz e adequado de acordo com a necessidade de cada usuário. O acolhimento com classificação de risco nos serviços de urgência e emergência, é uma ferramenta que almeja organizar e diminuir o fluxo de usuários nestas unidades, utilizando uma metodologia cientifica que prioriza os usuários que realmente precisam de um atendimento prioritário. Objetivo: Identificar as dificuldades dos enfermeiros que atuam no Pronto Atendimento Municipal do município de São Sebastião do Paraíso, MG, em relação à implantação do acolhimento com classificação de risco. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso. Fizeram parte da pesquisa cinco enfermeiros que atuam no Pronto Atendimento. Resultados: Em relação à caracterização dos sujeitos, foi predominante o sexo feminino, com média de idade de 34 anos, duas enfermeiras especialistas em urgência e emergência e o tempo médio de trabalho de 3 anos e 6 meses em serviço de urgência. Os enfermeiros relatam dificuldades na implantação do acolhimento com classificação de risco, principalmente na oferta de um atendimento humanizado aos pacientes graves, atribuem como fator o grande número de consultas diariamente e a infraestrutura inadequada da unidade. Conclusão: A utilização do protocolo de classificação de risco no estado de Minas Gerais depende da assinatura de um termo de adesão pelo gestor municipal, porém preocupam-se as dificuldades relatadas acima, sendo necessário firmar estratégias de melhoria da estrutura vigente, normas e rotinas do serviço e também buscar parceria com a atenção primária a saúde através do programa de saúde da família, visando diminuir os atendimentos de casos não prioritários.         

Biografia do Autor

Iácara Santos Barbosa Olivera, UEMG- Passos-MG Libertas Faculdade Integradas

Enfermeira, especialista em Oncologia e Mestre em Saúde Pública pela EERP/USP

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Publicado

2018-08-09

Como Citar

OLIVERA, I. S. B.; DUARTE, L. A.; LENZA, N. de F. B.; ROSSI, V. E. C.; LELIS, B. D. B. Dificuldades dos Enfermeiros na Implantação do Protocolo de Acolhimento no Serviço de Urgência e Emergência. Revista Eixos Tech, [S. l.], v. 5, n. 1, 2018. DOI: 10.18406/2359-1269v5n12018125. Disponível em: https://eixostech.pas.ifsuldeminas.edu.br/index.php/eixostech/article/view/125. Acesso em: 5 maio. 2024.